29 de julho de 2014

para ver, parar, reflectir, mudar


Mais uma prova de que há expressões que usamos e abusamos quando deviamos ficar de boca fechada. E usamos connosco próprias, as mães usam com as suas filhas, as amigas entre si. E o ciclo continua e não muda. Só aumenta. Vamos deixar-nos de porcarias. As tradições são muito lindas. As piadinhas também. Mas depois não nos podemos queixar das diferenças de tratamento. Dos salários. Da carga de tarefas. Dos tipos de empregos a que nunca chegamos. De não levantarmos a voz. De assumirmos (e outros assumirem) que precisamos de ajuda para cargas pesadas. O mundo só muda quando os prejudicados também fazem por mudar. E se a mudança for verdadeira e sem vergonhas. E sem piadas. Afinal somos todos feitos das mesmas células. E nascemos todos com o direito de vingar por cá.

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