Foi o ano passado que na tentativa de evitar as enchentes de gente, lamechice e pirosada, decidimos antes ir jantar no dia 13 de fevereiro em jeito de Valentine's Day, mas a mais a modos de experimentar um restaurante novo.
É um dia que não me diz grande coisa. Não condeno quem o festeje e quem eleve os vermelhos, corações, velas e lingerie ao máximo. Mas enche-me o coração saber que não preciso de o festejar ou de guardar coisas para dizer apenas neste dia, ou mais intensificadas neste dia.
É lugar comum dizer-se que connosco o Valentine's Day é todos os dias. Não é. Não andamos todos os dias em modo bateria de amor, felicidade, euforia ultra carregada e, muito sinceramente, custa-me a acreditar que alguém ande. A mim tranquiliza-me saber que tenho em mim my valentine ao despertar e ao adormecer. E essa é a melhor sensação do mundo. E não é uma sensação do dia catorze de fevereiro. É de todos. É um despertar e um adormecer tranquilo, sereno, repleto, aconchegante por saber que te tenho. Por saber que nos temos a nós. Que é seguro. Que é verdadeiro. Que é lamechas e piroso quando bem nos apetece. Que é sério, impulso, efusivo quando tem de ser. Que é calmo, quentinho, suave quando bem nos apetece. Que é o que é. Que é o que tem de ser. Que é onde queremos estar. Que é o que queremos ser. E isso é de todos os dias.
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