17 de fevereiro de 2014

o fim do dia

Gosto de quando tenho tempo no final de um dia. Com calma depois do jantar e cozinha arrumada, ter um tempo só para mim, tempo esse em que nuns minutos venho para estas lides, vejo o que se escreveu de novo, vejo notícias, os escandâlos, faço as minhas cusquices. Depois é tempo de com tudo em silêncio e a meias luzes dar a volta ao quarto. Arrumar a roupa que possa estar por dobrar,  pôr a que veio de lavar nos seus sitios, arranjar a papelada que anda pela secretária em estado livre e fazê-la retornar às suas devidas pilhas. Organizar os outros recantos do quarto. Acender uma vela. Talvez duas. Pedir um desejo na segunda. Com força e que se realize e essa já não a apago e deixo-a arder até ao fim. Vestir o pijama e sentir o conforto de malhas soltas depois de um dia mais apertadinha. Retirar o resto de maquilhagem que ainda sobra de um dia sem retoques (muito raramente os faço). Fazer uma boa lavagem ao rosto. Prolongada. Se a vontade assim o ditar uma máscara também. Retirar. Por creme e sentir toda a hidrataçao. Sentir todo o cansaço a ir-se e uma lufada de energia. Pôr também hidratante de lábios (no Inverno sou completamente viciada). Passar pela vela, a segunda, a do desejo e respirar fundo. Confiar. Tudo vai correr bem. Tudo vai correr bem.

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